Há um objeto perdido. Este objeto era uma espécie de vaso, que eu via freqüentemente na minha infância. Não era meu, nem da minha própria casa. O vaso consistia numa esfera de vidro, dentro da qual se colocava uma flor e água. A boca da esfera ficava virada para baixo, fechada com uma tampa, sendo que o que se via era uma “bola” cheia de água com a flor imersa. A flor colocada no vaso era sempre uma rosa.
A rosa dentro da água, na esfera de vidro - que não existe mais, pois foi quebrada - é imagem deflagradora de uma proposta poética pessoal. O projeto Ancoragens Afetivas pretende dar conta de uma demanda de produção de imagens a partir deste objeto da memória – um objeto-lembrança.
Imagens 1, 2, 3, 4 e 5.
Andrea Hofstaetter, n-1 ...22...; n-1 ...23...; n-1 ...24...; n-1 ...25...; n-1 ...26.., Projeto Ancoragens Afetivas, Série n-1, 2006.
Imagens digitais para impressões digitais em vinil adesivo, 50 x 50 cm, para backlights de 50 x 50 x 20 cm.
Fonte: Arquivo pessoal.
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